
Por Gutemberg Rocha Filho
Neste últimos tempos a Igreja de Cristo tem enfrentado um grande dilema quando o assunto é espiritualidade. A palavra em si está desgastada, perdeu o real sentido. O Rev. Ricardo Barbosa , pastor da Igreja Presbiteriana em Brasília, em um de seus ensaios literários diz que não é fácil definir ou conceituar a espiritualidade.
"Embora seja uma expressão religiosa, que a princípio tem a ver com a relação de Deus com o ser humano, tornou-se, na cultura moderna, um termo abstrato, vago, presente em quase todos os seguimentos da vida: da religião à economia, da ecologia ao mundo dos negócios." (O melhor da espiritualidade brasileira; p13)
As novas formas de opções de vida romperam com a objetividade, com a centralidade da Palavra, enfim, com os verdadeiros postulados Bíblicos. O individualismo e a subjetividade têm tornado a Igreja fria e incapaz de ralizar o seu palpel: buscar os perdidos, curar os enfermos e mentoreá-los de tal maneira que sejam imunes aos reveses doutrinários.
Pastores, donos de verdadeiros palcos nos quais têm sido apresentados os famigerados "Shows da Fé", têm transmitido ensinamentos com pouca ou sem nenhuma consitência teológica; em seus apelos emocionais têm dado novos contornos aos antigos paradigmas cristãos, contribuindo, enfim, para a cegueira e surdez espirituais iminentes.
A vedadeira espiritualidade implica amor, misericórdia, perdão; nos impele conhecer a Deus, e conhecê-lo implica amá-lo de todo coração, alma e entendimento. A minha oração é para que a Igreja, o quanto antes, se desperte para buscar um relacionamento verdadeiro com Deus.
Que o seu Espírito nos aponte o verdadeiro caminho da oração, nos conduza e nos inspire a amá-lo de coração, alma e entendimento. Termino evocando um texto Bíblico registrado no Velho Testamento: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...( Os 6:3)
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