terça-feira, 11 de maio de 2010

A FORÇA E A BELEZA DO AMOR


(parafraseando primeiro Coríntios 13)

Por Gutemberg Rocha Filho

O amor jamais perde a paciência. Ele é sempre benevolente, atencioso e maravilhosamente caridoso. Seu intento é de ser sempre construtivo.
O amor nunca é invejoso nem tampouco ciumento. Não faz parte de suas características ser arrogante, orgulhoso, jactancioso. Não se ostenta e não se vangloria de coisa alguma.
Não sai em busca de impressionar ou chamar atenção para si. Ele se porta com humildade e com notável modéstia.
O amor age com educação no trato com as pessoas; nunca é grosseiro, rude ou intransigente. O amor não maltrata, mas age com complacência seja com quem for.
Não age com egoísmo, como aquele que visa à satisfação de seus próprios interesses em detrimento da necessidade alheia, pelo contrário, é altruísta, se preocupa sempre com quem está ao seu redor.
O amor é extremamente belo! Ele não se irrita com ninguém, mesmo tendo motivos para tanto, e não é melindroso. Não valoriza o mal que alguém por acaso lhe causa.
Ele não guarda lembranças ruins, não guarda mágoas e nem rancor. Quando alguém faz algo indevido o amor se entristece, mas, quando alguém realiza o que é correto, ele se regozija profundamente.
Ele não se alegra com a injustiça, mas se explode de felicidade quando a justiça vence.
O amor é perseverante, não desiste, nunca se dá por vencido; é perdoador, pois ele tudo crê, tudo sofre e tudo suporta sem limites.
Quando tudo se findar, o amor permanecerá, porque ele é resistente. Quando os dons que estão mencionados na Bíblia: de curar, de realizar milagres, de falar em línguas estranhas, de ajudar ao próximo, de ministrar a Palavra de Deus e todas as demais coisas passarem, o amor permanecerá, porque ele é para sempre.
O Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito, deixou registrado nas Escrituras que há três coisas que perduram: a fé, a esperança e o amor. Considero que as três são muito importantes, mas não igualmente importantes. Destas três, a virtude mais importante, como a Bíblia nos ensina, é o amor!
Portanto, se eu não tiver amor, é irrelevante eu falar as línguas dos homens e dos anjos. Se eu não tiver amor, não vai valer nada eu entregar a minha vida para ser queimada no lugar de alguém. Se eu não tiver amor, serei simplesmente como o sino que retini.

MARAVILHOSA BÍBLIA



Por Gutemberg Rocha Filho

Ler o texto bíblico é algo que devemos aprender a fazer, e à medida que vamos aprendendo, vamos sendo surpreendidos pelo seu modo extraordinário de nos ensinar. A leitura da Bíblia nos oferece a oportunidade ímpar de conhecer a história do povo de Deus, e essa leitura, exercida com os olhos do espírito, nos faz enxergar o caminho de volta, pois a Palavra, maravilhosa como ela é, revela a nossa própria história.
Eugene Peterson faz uma importante assertiva ao dizer que poucas são as pessoas que aproveitam da riqueza da Palavra de Deus, pois cada vez mais ela é tida como mero acessório do povo cristão, isto é, lê-se apenas racionalmente, o que corrobora o desperdício da vitalidade presente no texto bíblico, capaz de costurar o relacionamento entre Deus e nós.
O texto Maravilhosa Bíblia nos incentiva a resgatar a tradição da leitura bíblica com os sentidos aguçados do espírito, pois, se as Escrituras são obras da inspiração divina, a leitura da Palavra de Deus não pode ser feita de modo mecânico nem tampouco desinteressado. Ler exige meditação e oração, em busca do crescimento e do renovo que somente a Palavra pode propiciar.